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Histórico

Com 60 anos de história, a Camil é uma multinacional de origem brasileira entre as maiores empresas de bens de consumo no setor de alimentos na América Latina, detendo posições de liderança nas categorias e países em que atua.

A Camil Alimentos iniciou sua trajetória no mercado nacional como uma cooperativa de produtores de arroz no ano de 1963, no Rio Grande do Sul, época em que se deu a migração do cultivo de arroz do centro-oeste para o sul do Brasil, devido à sua maior produtividade nesta região. Fomos pioneiros na distribuição e comercialização do arroz empacotado de 5kg – uma revolução no mercado do setor. Na mesma década, expandimos nossas operações ao inaugurar nosso primeiro centro de armazenamento, distribuição e atendimento ao cliente em São Paulo – SP.

A partir dos anos 90, a Camil buscou consolidar-se através de sua expansão comercial com a entrada em novos mercado, marcando especialmente a entrada na categoria de feijão, transferência da sede do Rio Grande do Sul para São Paulo e admissão de um fundo de private equity norte-americano no capital da Companhia (TCW).

Dos anos 2000 em diante, a estratégia da Companhia passou a ser de expansão via aquisições, em adição ao seu crescimento orgânico, além do foco em transações internacionais e diversificação do portfólio de categorias no Brasil.

Dando continuidade ao crescimento e expansão, a Camil realizou sua abertura de capital na B3 em setembro de 2017 no Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da B3 sob o ticker CAML3. Além dos recursos levantados no IPO, ainda com relação à captações e transações no mercado de capitais, a Companhia realizou um trabalho de gerenciamento do endividamento com emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) a taxas inferiores ao CDI entre 2016 e 2019, o que permitiu com que a Camil reduzisse seu custo de dívida e melhorasse o perfil de liquidez e amortização.

A estratégia de aquisições em novas geografias deu início pela diversificação internacional, com foco no segmento de arroz: em 2007, por meio da aquisição da Saman no Uruguai, líder de mercado e maior exportador de arroz uruguaio, seguida da aquisição da Tucapel no Chile em 2009, atualmente a marca líder de vendas e share of mind. Em 2011, a Companhia adquiriu a Costeño no Peru e em 2014, a marca Paisana, respectivamente primeira e segunda maiores marcas de arroz empacotado no país, consolidando a liderança nesta categoria. Em 2021 a Camil anunciou sua entrada no Equador, com liderança na categoria de vendas de arroz envelhecido no país com a marca Rico Arroz pela empresa Dajahu. Em 2022, a Camil concluiu a aquisição da Silcom, uma empresa focada em produtos saudáveis no mercado interno uruguaio, dando segmento à diversificação internacional de categorias. Com isso, a Companhia detém posições de liderança e abrangência em todos os países que atua.

A estratégia de aquisições deu segmento em paralelo, e em 2011, com o início da estratégia de diversificação de portfólio no Brasil, com a entrada no mercado de pescados enlatados (sardinha e atum), por meio da compra das sociedades detentoras das marcas Coqueiro e Pescador, e entrada no mercado de açúcar, em 2012, no qual a diversificação foi realizada por meio da compra da empresa detentora das marcas União e Da Barra. No escopo das categorias de atuação, em 2018, a Companhia realizou a aquisição da SLC Alimentos, detentora da marca Namorado e quinta maior de grãos na época no Brasil. Em 2021, a Camil anunciou sua entrada no mercado de massas no Brasil pela aquisição da Santa Amália, com liderança na categoria na região de Minas Gerais. No mesmo ano, a Camil realizou um investimento na Café Bom Dia, inaugurando sua entrada no mercado de café torrado e moído no Brasil, com as marcas Café Bom Dia e Seleto e pelo lançamento do café com a marca de alto renome em açúcar União. Em 2022, a Companhia adquiriu a Mabel e a licença de operação da marca Toddy no segmento de cookies, inaugurando a entrada da Camil no segmento e expandindo sua atuação na cadeia do trigo, em linha com a estratégia de expansão da atuação da Companhia em segmentos de alto valor agregado.

Em 2011, com a entrada em pescados enlatados, a Companhia viabilizou a entrada do fundo de investimento de private equity Gávea Investimentos. Em 2016, um fundo private equity gerido pela Warburg Pincus adquiriu a participação societária detida pelo Gávea Investimentos na Companhia, ocupando assentos no Conselho de Administração e reforçando o compromisso da Camil com altos padrões de governança corporativa.

Atualmente, o portfólio diversificado de marcas tradicionais, consolidadas e com reconhecimento pelos consumidores, permite a ocupação de posições de liderança nos mercados de atuação da Camil. A Companhia lidera rankings e possuí participações relevantes nos mercados de arroz do Brasil, Uruguai, Chile, Peru e Equador, além de expressivas participações no mercado de grãos, açúcar, pescados enlatados, massas e caminhando para esse mesmo posicionamento em café torrado, moído e biscoitos no Brasil. A Camil segue focada no crescimento pautado pela combinação de crescimento e consolidação de mercado, com expansão para novas categorias e geografias.

Propósito e Valores

Propósito

Acreditamos que cada pessoa faz a diferença na vida de alguém e existimos para alimentar relações que trazem mais sabor para o dia a dia.

Confiança

Promovemos relações de confiança que se fortalecem diariamente pelo trabalho, comprometimento e integridade construindo vínculos de longo prazo.

Empreendedorismo

Somos movidos por atitudes empreendedoras que fazem a diferença para o crescimento e desenvolvimento.

Entusiasmo

Renovamos nosso entusiasmo com resiliência e alegria para nos superarmos a cada dia.

Responsabilidade

Agimos com ética, consciência e transparência para ir além dos resultados, através de relações sustentáveis com pessoas, comunidades e meio ambiente.

Proximidade

Construímos parcerias colaborativas baseadas no respeito, na simplicidade e na empatia que nos tornam mais próximos.

Sobre a Camil

Com 60 anos de história, a Camil é uma multinacional de origem brasileira entre as maiores empresas de bens de consumo no setor de alimentos na América Latina, detendo posições de liderança nas categorias e países em que atua.

Com portfólio diversificado de marcas tradicionais, consolidadas e com reconhecimento pelos consumidores, a Companhia lidera rankings e possuí participações relevantes nos mercados de arroz do Brasil, Uruguai, Chile, Peru e Equador, além de expressivas participações no mercado de grãos, açúcar, pescados enlatados, massas, biscoitos e caminhando para esse mesmo posicionamento em café torrado e moído no Brasil.

A Camil possui 35 unidades de processamento e 20 centros de distribuição na América do Sul, com mais de 8.017 mil colaboradores (Fevereiro/23).

A Camil apresenta um histórico consistente de crescimento e ampliação de participação de mercado no setor de alimentos no Brasil e na América do Sul, tanto com crescimento orgânico quanto por meio de aquisições estratégicas, com diversificação de nossa atuação geográfica e categorias de produtos.

A Camil atua em mercados relevantes no setor de alimentos na América do Sul, nos quais acredita haver uma perspectiva positiva, suportada pela retomada do crescimento econômico, aumento da população e fortalecimento de tendências favoráveis nos hábitos de consumo.

Mercados de atuação

O setor de alimentos brasileiro cresceu de forma significativa na última década, principalmente em razão de fundamentos macroeconômicos favoráveis e de algumas mudanças culturais. A Camil acredita que este crescimento deverá continuar ocorrendo nos próximos anos pela expectativa de manutenção destes fundamentos positivos.

Grãos

O arroz e o feijão compõem a base da alimentação de mais da metade da população mundial. O mercado brasileiro de industrialização e comercialização de arroz e feijão é fragmentado, sendo as duas principais empresas do setor responsáveis por aproximadamente 20% e 15% do consumo no Brasil de arroz e feijão, respectivamente. A Camil atua com liderança nas vendas da categoria de arroz no país, e em segundo lugar na categoria de feijão. O segmento é formado por muitos processadores médios regionais, e poucos processadores com marca e escala nacionais, capazes de competir em todo o mercado brasileiro. O arroz e o feijão são alimentos básicos na alimentação de grande parte da população brasileira e de outros países da América do Sul, principalmente entre as classes de renda média e baixa. Assim, esta característica permite que não haja variações significativas de consumo e que as oscilações de preço possam ser repassadas para o consumidor final. As vendas de arroz e feijão no varejo caracterizam-se pela estratificação em diversos nichos, de acordo com diferentes tipos e variações do produto para atender diferentes demandas de consumidores.

Açúcar

O mercado brasileiro de açúcar refinado no varejo é concentrado. Das 5 principais empresas de açúcar no varejo, 4 pertencem a grupos processadores de cana-de-açúcar e são verticalizados, com maior exposição à volatilidade de preços da commodity. Em açúcar, observa-se que, no varejo, a Camil por meio da marca “União” e outras marcas de ocupação mantém a liderança, com um histórico de marca de alto renome que possui prêmio de preço no mercado e que o consumidor continua a dar preferência pelo alto reconhecimento, com manutenção de liderança e market share em torno de 40% no mercado de açúcar refinado nos últimos anos.

Pescados

O mercado brasileiro de pescados enlatados (sardinha e atum) é bastante concentrado, sendo que as duas principais empresas do setor detêm juntas aproximadamente 90% de participação no volume das vendas do mercado de sardinha e atum enlatados no Brasil. As empresas brasileiras possuem importantes vantagens competitivas visto que foram pioneiras no segmento, e possuem estratégias de preço competitivas, com investimentos em conhecimento e construção da percepção de suas marcas, buscando relevância junto aos seus públicos e a preferência dos consumidores brasileiros, que buscam produtos práticos e saudáveis, assim como proteínas substitutas para carnes, frangos e outros derivados.

Massas

O mercado brasileiro de massas alimentícias é concentrado, com aproximadamente 65% da produção total brasileira em 5 principais companhias. Grande parte dessa indústria possui verticalização com moinhos, com alta exposição aos preços das commodities utilizadas na produção, principalmente trigo, com produtos derivados em seu portfólio. As companhias do setor detém portfólios amplos de produtos derivados do trigo – o processo produtivo da categoria permite a oferta de uma grande variedade de produtos com pequenas alterações no processo produtivo e investimentos baixos.

Café

O mercado brasileiro de cafés conta com forte concorrência e marcas sólidas. O Brasil é o segundo maior mercado consumidor de café torrado e moído e o maior produtor mundial. O café é a segunda bebida mais consumida do Brasil, atrás somente da água, e 60% da sua comercialização é feita por três companhias no mercado. O café, portanto, também está presente na dieta de grande parte da população brasileira, permitindo que não haja variações significativas de consumo e que as oscilações de preço possam ser repassadas para o consumidor final. As vendas no varejo caracterizam-se pela estratificação em diversos nichos, de acordo com diferentes tipos e variações do produto como cafés premium ou torrado e moído tradicional e extraforte, assim como pelo complemento de outros produtos de alto valor agregado, como cápsulas. Neste contexto, observa-se que a preferência do consumidor por marcas fortes e bem reconhecidas é um fator relevante na decisão de compra.

Biscoitos

O Brasil detém a 4ª maior posição de vendedor mundial de biscoitos, segundo dados da ABIMAPI. A categoria é reconhecida por diferentes tipos de produtos e por ter maior valor agregado, com ganho de popularidade entre os consumidores que buscam atributos de praticidade, conveniência, e saudabilidade no nicho de produtos fit da categoria. A categoria possui forte concorrência, com companhias e marcas sólidas, sendo 5 companhias que detém aproximadamente 60% do mercado de biscoitos no Brasil, com portfólios de diversas variações de biscoitos, entre tamanhos, sabores e ingredientes.

 


Atualizado em 25/05/2023 às 05:01